“Coragem não é ir sem medo, coragem é ir mesmo com medo”, Federico Pistono já nos falava sobre os conceitos de trabalho e felicidade.
Resolvi desenvolver minha leitura sobre negócios. Parafraseando Neil Armstrong, “um pequeno passo para o homem, mas um grande salto para a humanidade”.
Comecei com dois livros perfeitos, “A coragem de ser imperfeito”, de Brené Brown e, em seguida, “ Os robôs vão roubar seu trabalho, mas tudo bem”, de Federico Pistono. Ambos conectados e, ao seus modos, se alinhando e nos mostrando visões semelhantes com argumentos totalmente diferentes.
Brené, humanista, todo coração, assistência social, pesquisadora. Já Federico, estudioso, técnico, especial, precoce, curioso, filho da Sigularity University. Ficou curioso? minha sugestão é começar pelo blog e, se realmente te interessar, tire seu período sabático e se manda pra lá. É só elogios.
Acertar a rota?
Nesse momento de reflexão, aproveitei para como dizemos, “ acertar a rota”. Já vínhamos jogando fora do barco muita bagagem prescindível, agora, temos que realmente nos atentar sobre o que é confortavelmente necessário, física e emocionalmente.
Convencendo sua mente e seu coração de que precisamos incentivar a coragem para, assim, nos colocarmos em uma posição desconfortável e ensinarmos às pessoas à nossa volta como aceitar o desconforto como parte do crescimento, saudável, física e emocionalmente, claro.
“O que nós sabemos tem importância, mas quem nós somos importa muito mais”, Brené Brown
Ainda que digamos que nossa rotina era diferente das demais, temos de ser honestos e dizer não há similaridades, sempre. O trabalho em primeiro lugar ainda que tenhamos rituais de família, “Se estivermos sempre muito ocupados, a verdade de nossas vidas não nos alcançará”, Brené. Afinal, uma das estratégias universais do entorpecimento é viver ´loucamente ocupado´.
Ambos defendem que pessoas apreciam a companhia de outros seres humanos, gostam de sentir empatia, ouvir e contar histórias, trocar interesses e ponto de vista diferentes e Federico acredita que a tecnologia nos auxilia a encontrar pessoas com objetivos comuns, o que ele nomeia de computação afetiva.
“Assim como os homens das cavernas não poderiam imaginar as complexas cidades e sociedades em que vivemos, tampouco podemos antecipar detalhes do que está por vir” , escreveu em 2012, no mundo AC (antes do Covid).
Nos faz perceber a importância de aprender a calar o ruído.
Mudar nosso mindset
E que para acompanhar a mudança do mundo, temos que mudar nossas crenças, nossos posicionamentos, MINDSET, aprimorando e alinhando nosso SISTEMA DE PENSAR.
Sistema porque temos que selecionar e escolher o que apagar para aprimorar e que se quisermos ir mais longe, temos que ir acompanhados, além de cultivar e experimentar vários pequenos momentos de felicidade, pois pequenos momentos são mais eficazes e mais gratificante do que grandes eventos esporádicos, segundo o psicólogo, Ed Diener.
Aí, vem Tom Foolery _ (Vídeo/Créditos: Tom Foolery).
Poemas Simples para Tempos Complicados. Assim, nos sentimos tranquilos em saber que precisamos nos acomodar! No bom sentido, claro. Ainda desafiando nossa zona de conforto, mas agora tendo como mantra o que diz Brené: “estamos aqui para criar vínculos com as pessoas”.
Juntos, fazer diferente. Transcender nossa condição. Ajudar os outros. Criar coisas novas que ninguém poderia sonhar fazer. Descobrirmos nossos pontos fortes. Comprarmos experiências, por serem vividas e depois lembradas, compartilhando-as com outras pessoas. Comprarmos muitos pequenos prazeres em vez de poucos grandes.
Think Tanks. Juntos.
Referência bibliográfica: ´Os robôs vão roubar seu trabalho, mas tudo bem´, Federico Pistono, 2012, Editora Portfolio Penguin, brochura ; ´A coragem de ser imperfeito´, Brené Brown, 2013, Editora Sextante, brochura.
Texto de Fernanda Ribeiro